sexta-feira, 15 de julho de 2016

Geração de mulheres ‘fortes’ gera homens inseguros

Especialistas afirmam que é importante mudar a forma de educar meninos para que eles saibam como se relacionar com as mulheres da atualidade

Depois de ganhar espaço no mercado de trabalho e na sociedade, as mulheres também ganham destaque no controle de relacionamentos, tendência que está levando muitos homens para o divã. Segundo especialistas, a geração de mulheres cada vez mais “fortes” deu origem também a uma quantidade significativa de homens inseguros.

Não é raro psicólogos e psicanalistas receberem pacientes que buscam orientação sobre como se comportar diante de mulheres independentes e que aparentam saber exatamente o que querem. “Pago a conta ou divido? Me ofereço para buscá-la em casa ou não?” Estas são apenas algumas das questões que preenchem as consultas terapêuticas.

Os homens de hoje buscam sanar suas dúvidas com terapeutas, amigos, etc. Já os homens de amanhã merecem atenção especial neste ponto para que estejam preparados para lidar com a realidade atual dos relacionamentos entre homem e mulher. Pensando num futuro próximo, especialistas apontam uma nova maneira de conduzir a educação masculina, para que se crie um indivíduo confiante.

De acordo com a psicanalista Maria Clara Barbosa, deixar claro para as crianças que não há diferenças de gêneros quando o que está em jogo é a autoconfiança e a autoestima é de grande importância. Por isso, é importante que as mães de meninos estejam preparadas e conscientes da importância de seu papel.

“A maioria das mães têm a tendência natural de poupar o filho homem de sofrimentos e obrigações. Porém, para criar um menino mais forte e preparado para se relacionar com as mulheres desta nova era, as mães podem, por exemplo, ensinar os meninos a ajudar nas tarefas domésticas”, diz Maria Clara.

Outro ponto importante é ensinar que não existem esportes “de menino ou de menina”. De forma geral, eles podem ser praticados por ambos os sexos. “É fundamental deixar que a criança escolha fazer judô ou ballet. Não importa o que eles queiram fazer. O importante é que tenham liberdade e segurança de escolher o caminho que querem seguir. Desta forma, daremos passos largos em direção ao menino do futuro: forte e seguro diante das mulheres de hoje em dia”, completa.


Terapia é saída para ajudar nestes dilemas atuais

Mulheres que precisam de orientação para saber como lidar com situações como as descritas acima podem procurar ajuda especializada. A psicanalista clínica, grupoterapeuta e especialista em casal e família, Maria Clara Barbosa, oferece este tipo de apoio por meio de seu trabalho em grupo, a Contoterapia denominada “Las Lobas”, que possui um modelo mundialmente conhecido inspirado no best seller “Mulheres que correm com os lobos”, de Clarissa Pinkola Estés, que conta ainda com a adaptação do método psicanalítico da especialista, além das terapias individuais.

A contoterapia é voltada tanto para as mulheres empreendedoras e com participação ativa no mercado de trabalho, quanto para aquelas que se sentem presas em relações afetivas em que são impedidas de demonstrar o que de fato desejam. Já a terapia individual vai tratar pontos específicos da paciente.

-- OS2 Comunicação

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