Nos últimos 12 meses, o setor supermercadista ainda criou novas vagas de trabalho, na contramão do desemprego
Boa notícia que reforça a empregabilidade do setor supermercadista: entre os meses de julho, agosto e setembro, foram abertas 3.489 vagas no setor, segundo dados do CAGED. Nos últimos 12 meses, houve um total de 1.600 novas vagas.
De acordo com o gerente de Economia e Pesquisa da APAS, Rodrigo Mariano, os supermercados no Estado de São Paulo empregam, hoje, um total de 514.075 pessoas. “Entre contratações e demissões o saldo é positivo, embora estejamos em um nível baixo. Mesmo diante de um cenário econômico que prejudica os setores, os supermercados ainda registram mais contratações do que demissões”, disse.
Rodrigo explicou que os números apontam que o setor atuou fortemente para não aumentar as demissões (em setembro, foram fechadas 194 vagas no Estado de São Paulo), preservando o quadro de funcionários e contribuindo para não aumentar o desemprego no país.
Os dados são referentes aos comércios varejistas listados como supermercados, hipermercados, atacados de produtos de alimentos e bebidas, minimercados, mercearias, armazéns e comércio de hortifrutigranjeiros no CAGED - Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, do Ministério do Trabalho e Emprego.
Final de ano
No setor supermercadista, com a chegada do fim do ano aumentam as expectativas de contratações, diante da maior movimentação nas lojas para as compras relacionadas às festas. Nos últimos anos, as contratações nos meses de novembro e dezembro subiram consideravelmente: 6.806 em 2015; 8.111 em 2014; 7.247 em 2013, 11.031 em 2012; 6.677 em 2011 e 10.323 em 2010.
Para este ano, a expectativa é de abertura de 5.000 vagas adicionais para os meses de novembro e dezembro. “O setor supermercadista possui demanda elevada por mão-de-obra, principalmente de colaboradores qualificados. Há algumas áreas que são mais carentes, como as operacionais (açougue, padaria, entre outras), mesmo assim o setor contrata em patamar superior a outras atividades econômicas”, diz
O economista da APAS ressaltou também que a rotatividade no setor ainda é alta e requer atenção no que diz respeito à contratação e retenção de talentos. Isso é um dos pontos de atenção dos supermercados, que investem em treinamento e desenvolvimento dos colaboradores. “As contratações não serão maiores porque o cenário macroeconômico reflete em inflação elevada, o que reduz o poder de compra do consumidor, impactando diretamente nas vendas do comércio como um todo, incluindo os supermercados, que apresentam desaceleração nas vendas em relação à 2015”, finaliza.
-- Comunicação - Prefeitura de Sorocaba
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