A Secretaria da Saúde de Sorocaba divulgou nesta segunda-feira (06), o Boletim Epidemiológico nº 02 de 2017, com dados e orientações para a rede municipal sobre Dengue, Chikungunya, Zika e Febre Amarela. O informe oficializa o balanço de casos, procedimentos indicados para atendimentos e o índice de infestação do mosquito transmissor, que tem classificação de Alerta. Desde o início do ano, Sorocaba teve nove casos confirmados de dengue, sendo oito importados e um de contaminação local (autóctone), um caso importado de Chikungunya e não houve confirmação de casos de Zika e Febre Amarela.
O monitoramento da infestação do mosquito, cuja Avaliação da Densidade Larvária (ADL) foi realizada no mês de janeiro, aponta índice médio de 2,5, situação de Alerta, seguindo diretrizes do Ministério da Saúde. O índice considerado satisfatório seria inferior a 1, encontrado apenas na Zona Norte da cidade. Dentre as demais regiões, a situação mais delicada é na área Centro Norte (incluindo a parte central, Nova Sorocaba, Vila Angélica, Jardim Maria do Carmo e adjacências), que teve índice 4,8, classificação considerada de Risco.
A segunda região com maior índice é a Zona Sudoeste (que compreende o Cerrado e toda Zona Oeste, como Jardim São Paulo, Jardim Europa, Montreal, Wanel Ville, entre outros bairros), em Alerta com índice 3,1. Na sequência, a maior parte da cidade também está em Alerta, com índices que variam de 1,5 a 2,9. A única área da cidade com índice larvário classificado como Satisfatório (inferior a 1) na Zona Norte, está delimitada entre os bairros Vitória Régia, Ana Paula Eleutério, Paineiras e Laranjeiras, mas isso não significa ausência de risco, pois as larvas estavam presentes, embora em menor quantidade do que no restante da cidade.
Além do acompanhamento, o ADL permite direcionar ações de prevenção e controle do Aedes aegypti de acordo com as regiões que apresentam maiores índices de larvas, o que vem sendo feito, conforme salienta Solange Ismerim, gestora da Área de Vigilância em Saúde. A Divisão de Zoonoses intensificou suas ações nas áreas com maior infestação do vetor e está trabalhando com foco nas regiões onde houve casos confirmados. A gestora, salienta que a maior parte dos criadouros do mosquito está nas residências, portanto, “é essencial que a população se mobilize eliminando qualquer objeto que acumule água. O apoio dos sorocabanos é imprescindível na luta contra o mosquito”, frisa.
Para os profissionais da rede de atendimento, o boletim aponta a necessidade de maior atenção às ocorrências das quatro doenças nesta época do ano, devido às condições do clima, aliadas à infestação do vetor e às viagens para outras regiões do país onde há registro de casos. Como os sintomas das quatro doenças iniciam de forma semelhante, o protocolo de atendimento passará pela investigação laboratorial de dengue, seguindo, conforme suspeita e quadro clínico para as outras doenças.
-- Comunicação - Prefeitura de Sorocaba
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