Secretaria da Saúde dá dicas preventivas e orienta como proceder em caso de suspeita da doença
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O tempo seco favorece a evolução da doença, que causa a inflamação da mucosa dos seios faciais - cavidades que ficam nos ossos do rosto, geralmente ao redor do nariz. Os principais sintomas da sinusite são: secreção purulenta, obstrução nasal, congestão nasal, falta de apetite, fadiga e dor na face, que pode ocorrer na região maxilar ou até na nuca. O paciente pode ter febre, se for aguda, ou não, nos casos crônicos.
“Ao apresentar os sintomas, o paciente deve se dirigir a uma UBS para que seja feito o encaminhamento para um especialista”, explica o coordenador da Policlínica Municipal de Especialidades, Rodolfo Araújo Filho. Ele explica que neste período do ano são realizados, em média, 280 atendimentos por mês, somente na especialidade de otorrinolaringologia. De janeiro a julho deste ano, a Policlínica Municipal fez 1.431 atendimentos referente a sinusites.
Como prevenir
A médica otorrinolaringologista Eliana Diener explica que entre os fatores que predispõe a sinusite estão a rinite crônica alérgica, infecções de vias aéreas, gripe, desvio de septo alto, infecção dentária às vezes desconhecida, baixa de imunidade geral por outras doenças, como diabetes e HIV, entre outros.
De acordo com a médica especialista, durante a fase aguda a doença deve ser tratada com antibióticos e anti-inflamatórios. “A lavagem nasal com soro fisiológico ajuda a remover o muco e o catarro purulento de uma forma mecânica”, explica. Ela orienta ainda que em alguns casos são usados corticoides na forma de spray, o que ajuda a melhorar a drenagem do catarro de dentro da face. Os casos crônicos podem recorrer em cirurgia.
De forma preventiva, as rinites devem ser tratadas para que não evoluam para sinusites, favorecendo a instalação de suas bactérias causadoras, alerta Eliana. A médica explica ainda que a sinusite tem cura e quando é tratada na fase aguda se evita que fique crônica. “Uma vez cuidada não quer dizer que não irá reaparecer, acontecendo outros surtos agudos.”
É importante o acompanhamento com o médico otorrinolaringologista, bem como o diagnóstico correto e o tratamento adequado. “Muitos pacientes acreditam que têm sinusite, mas o caso é de rinite e não tratam direito. A rinite tem sintomas parecidos com a sinusite, em geral, obstrução nasal e dor de cabeça”, reitera.
Os pacientes com rinite alérgica devem evitar ambientes fechados e com falta de ventilação, luz natural e mofo. A higienização diária das narinas com soro fisiológico é necessária. Outra dica é que o paciente deve ter uma alimentação saudável, com variedade de frutas para a melhora da resistência das mucosas. Ainda é preciso fazer a hidratação adequada, principalmente no inverno, quando se transpira pouco.
-- Comunicação - Prefeitura de Sorocaba
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